Feliz 2014!
Chegar a 2014 não é somente uma graça
dos deuses ou dos céus. É, acima de tudo, a manifestação plena de que a vida ainda
rebenta no ser que nos habita pelo milagre, sempre renovado, da Criação divina,
obra do Verdadeiro Deus criador, mesmo que a malícia de nossas razões tente
dizer o contrário. Diante do mundo pequeno e mesquinho que vivemos em 2013, o
momento é de amadurecida reflexão, a fim de que possamos superar os ditames da
mediocridade que nos acompanhou durante o tempo que se foi. Sim, refletir sobre
as águas passadas da existência na intenção de nos tornamos melhores nunca é
demais. Os desafios do crescimento psicológico e espiritual, e em tantas outras
dimensões importantes da vida – e desejo que cada um encontre os lados obscuros
de sua personalidade, para colocá-los à luz de sua própria consciência – poderão
ser os mesmos de toda a linha existencial do bem viver, mas devem ser também alcançados
pela perspicácia da interioridade, que transcende o aqui e agora e nos projetam
num futuro melhor, mais aprazível.
O começo de um ano novo sempre é tempo
de balanço sentimental, de revisão de vida, de exame de consciência, de esforço
de melhoramento, o que começa na mudança de mentalidade, de superação dos
preconceitos, de resolução dos conflitos relacionais e interiores. É tempo de
se jogar com mais afinco e determinação da vontade diante dos sonhos e dos
ideais alvissareiros de felicidade e paz, de saúde e prosperidade, não somente
material, mas, sobretudo, de acolhimento festivo do lado bom da vida. Abramos bem
os olhos em 2014, para percebermos que o preto e branco com que encaramos os
descontroles da vida poder ser colorido com o otimismo da inteligência, que
brilha radiante sobre o horizonte sombrio do pessimismo de outrora. Aprenda novas
lições das tapas da vida, pois, delas, só não aprende quem for por convicção ou
fingimento um verdadeiro idiota. Não se permita avançar na cronologia que
emoldura sua existência sem colorir o máximo que puder os pontos obscurecidos
de seus escombros espirituais, psicológicos, relacionais, e, assim, por diante.
Seguir em frente deve ser o determinismo sincero das almas de boa vontade, que
se abrem às aventuras inesperadas do porvir, do mundo desconhecido da aurora
que se anuncia no próximo alvorecer. Fique mais atento quanto às ciladas da violência,
que tira o sossego da tranquilidade do quotidiano. Na verdade, de quantas delas
fomos liberados pela lei operosa da proteção divina, cujas mãos invisíveis nos protegem
mais do que ousamos querer ou imaginar... Ciladas de todo tipo, trápolas do
destino, feridas do tempo que nos prendem no calabouço dos sentimentos, armadilhas
do coração, trincheiras da materialidade dos ventos corpóreos de nossas ações.
Tantas pessoas estiveram ao nosso lado,
permanecem ou se foram...
Mesmo aquelas que não pudemos encontrar,
mas que, vez por outra, estiveram presentes no encontro ou reencontro dos
pensamentos.
Os que foram para o outro lado do
horizonte relacional concreto do mundo em que vivemos; os que ofendemos;
Aqueles aos quais tivemos coragem de
pedir perdão, mesmo sabendo que a indiferença seria, talvez, a resposta mais
doída pelo descaso da grandeza do gesto. Alma que se liberta de si mesma
caminha em direção ao outro. Pede desculpa, pede perdão, estende a mão, penetra,
sem discriminação, o olhar ferido do irmão;
Os que nos olharam com bondade e
carinho, mesmo reconhecendo os defeitos e pecados de nossa humanidade ferida
pela imperfeição que ainda não conseguimos alcançar...
Os que nos feriram, mesmo sem intenção,
embora o gesto isolado tenha sido o reflexo de pequenos sinais do desprezo de
uma vida toda, que se acumulou no tangível universo de nossa sensibilidade,
quase, sufocando-nos pela imensidão da tristeza...
Façamos o balanço sentimental, mas
sejamos honestos, a ponto de reconhecermos que também muitas coisas boas, na
companhia de pessoas singulares, marcaram os traços cronológicos do ano que se
finda;
Que sementes boas foram plantadas no chão
da realização de ideais adubados pela torcida feliz de companheiros e amigos
fiéis, de todos os momentos, doces e salgados, de todas as horas da brevidade da VIDA...
Feliz 2014!
Feliz 2014!
Com Jesus, José e Maria!
Com muita saúde, paz e alegria!
No desenrolar de cada dia!
Valeu 2013, durante o qual, chegando a
2014, todos nós fomos e somos vencedores!