quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

2014 DC


2014 DC 

 
 Deus guarde o nosso tempo!

Parecia um dia como qualquer outro, de segunda-feira, e me encontrava na casa de meus pais em Carira, como costumo fazer sempre que posso. Recebi uma ligação no celular, o que percebi depois, pois me encontrava passeando pela cidade, no final da tarde. Era o dia 13 de janeiro de 2014 DC – Depois de Cristo. Quando conferi a chamada, era do Palácio Episcopal. Retornei a ligação e falei com o Arcebispo, Dom José Palmeira Lessa, que disse que gostaria de falar comigo no dia seguinte. Pronto! Foi o suficiente para eu ficar nervoso e angustiado. O que seria dessa fez? Alguma bronca ou chamada de atenção por algum descontentamento sobre o meu trabalho na Arquidiocese? Jantei com meus pais, peguei o carro e voltei, às pressas, para Aracaju. No dia seguinte, sem poder conter a angústia e ansiedade, dirigi-me à Cúria onde trabalho como Chanceler do Arcebispado. Dom Lessa só pôde atender-me na hora do almoço. Queria que fôssemos almoçar, e eu disse: “Não! Somente depois que o Senhor me disser o que quer de mim. Não aguento mais a agonia!”. Para minha grande surpresa e alegria, ele me disse que estava me liberando para que eu pudesse ausentar-me da Arquidiocese para estudar mais, se assim eu o desejasse. Gostaria que eu fizesse o doutorado. Disse que não, pois não me sentia em condições psicológicas para tal intento, por conta da imensa exigência de conhecimentos que eu deveria ter, sobretudo, de línguas estrangeiras, como o alemão, por exemplo. Então, excogitei a possibilidade de realizar um antigo sonho, que era o de morar em Jerusalém, a fim de aprofundar o conhecimento do hebraico bíblico e moderno, morando ali, no berço do Cristianismo, na terra de Cristo, em Israel. Assim colocados de acordo, irei correr atrás do sonho. 

 o tempo está em nossas mãos 


Primeira coisa a fazer foi entrar em contato com a Irmã Ivete que morava em Roma como conselheira da Congregação das filhas de Sião, em Roma, mas que já morara em Jerusalém, e, naquele instante, encontrava em Tel-Aviv, reentrando em Roma no dia 20 de janeiro. A informação veio da casa central de Roma, por meio de uma chamada telefônica que eu fizera, depois de conseguir o número com as irmãs de Aracaju. Então, por email, enviei um recado para a sobredita irmã Ivete Hoffmann, dizendo o seguinte: “Caríssima Ir. Ivete, telefonei em Roma e me disseram que a senhora está em Tel-Aviv! Ontem, o Senhor Arcebispo, Dom José Palmeira Lessa, me chamou e disse que se eu quisesse poderia ir fazer o doutorado. Porém, não me sinto em condições psicológica para tal. No entanto, para não perder a oportunidade de poder estudar mais, expus-lhe a possibilidade de ir para Jerusalém onde eu poderia, sobretudo, aprofundar o conhecimento de hebraico bíblico e moderno. Nesse período, eu poderia, então, fazer outro curso, qual, não sei. Daí, eu gostaria que me sugerisse alguma coisa para o período de, pelo menos, dois anos, e me visse as condições reais para que eu realize esse sonho de morar em Jerusalém. O que eu poderia fazer para me manter, como pagar o curso, se existe a possibilidade de uma bolsa, enfim, tudo o que seja necessário para a concretização desse intento, com toda a documentação exigida. Dom Lessa está esperando uma resposta. Também queria saber quando começa o ano letivo por lá. Muitíssimo obrigado, fique com Deus e até mais. Pgilvanrodrigues”

Foi, pois, assim que Deus, em seus “cuidados de Pai”, abriu-me mais uma porta para que eu realize o antigo sonho de morar em Jerusalém. A sorte está lançada, mas eu tenho de torcer e esperar que todas as outras portas também se abram até a concretude das promessas que Deus incutira em meus desejos de realização pessoal e de mais habilidades para o serviço prestado à sua Santa Igreja. No momento, peço aos meus amigos e visitantes do blog que rezem e torçam por mim nessa nova empreitada da minha vida. Muito obrigado! Até outras postagens ou paragens!   
 

 Jerusalém nos espera!